A vida das empresas do setor de alimentos está bem mais difícil. É o que diz Daniel Mendez, dono da empresa de refeições coletivas Gran Sapore. A Gran Sapore é a segunda maior empresa do setor no país (a primeira é a francesa GR). Segundo Mendez, os primeiros aumentos começaram em setembro de 2007. Isto obrigou o corte de custos através da substituição de alimentos e de renegociação dos contratos com fornecedores. Agora, a situação chegou ao limite e a Gran Sapore está começando a renegociar contratos com seus clientes. Em média, os contratos estão sendo reajustados em 15%. Detalhe: nos novos contratos consta uma cláusula com uma espécie de "gatilho" que pode ser acionado se a inflação dos alimentos for maior do que se prevê agora (se a inflação for menor, o valor do contrato pode cair). Na opinião de Mendez a alta de preços de alimentos deve seguir até pelo menos o final de 2009.
Fonte: portalexame.abril.com.br
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