sábado, 31 de maio de 2008

Setor de Panificação no Brasil

No Brasil as panificadoras são mais de 52.000, em torno de 5.600 no Rio Grande do Sul e 2.500 na região metropolitana de Porto Alegre. Destas empresas 96,3% são de micro e pequeno porte. A panificação está entre os seis maiores segmentos industriais do país. O setor gera 600 mil empregos diretos e 1,5 milhão indiretos. Em 2007 a venda do setor cresceu 13,25% em média, proporcionando um faturamento anual em torno de R$ 39,61 bilhões, destes, cerca de R$ 17,82 bilhões são de produtos de produção própria das padarias e confeitarias. Em 2007 houve crescimento de 9,1% no ticket médio, as empresas aumentaram a equipe em 6,13% e 4,13% foi o aumento no número de clientes que freqüentaram as padarias. Mesmo com estes números, acredito que ainda exista espaço para melhorar o desempenho do setor. Uma prova disso é que o consumo per capita anual dos produtos de panificação no Brasil ainda é baixo, estamos na faixa de 33 kg, abaixo do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (60 kg) e distante dos números dos vizinhos Uruguai (51 kg), Argentina (73 kg) e Chile (93 kg).
Fontes: Panorama Setorial Gazeta Mercantil, Abip e Propan.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Caça ao fast-food

Os produtos com foco na saúde e no bem estar do consumidor estão em alta há algum tempo. Alimentos ricos em fibras, alimentação funcional, orgânicos e outros termos que 10 anos atrás anos eram pouco conhecidos da grande maioria dos consumidores, hoje são comuns. Na Europa, os governos devem limitar o número de restaurantes de fast food, em nome da saúde pública, afirmou Philip James, presidente do Fórum Europeu de Obesidade, cuja primeira edição aconteceu dias 22,23 e 24/05 em Lisboa. Esses restaurantes devem ser controlados tal como “as vendas de tabaco e de álcool. A comida rápida faz tanto mal como esses produtos” disse James, que é também o atual presidente da Organização Internacional de Obesidade, defendendo ser necessário um controle rígido da comida servida nesses estabelecimentos. A publicidade das empresas de fast food também deveria ser banida ou acompanhada de avisos sobre os riscos que constitui para a saúde, argumenta o especialista.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Restaurantes preocupados com o meio ambiente

Além de contribuir com o meio ambiente, a responsabilidade ambiental é uma tendência no meio empresarial e também uma boa estratégia para atrair clientes. O que os restaurantes Acorn House (Londres), Del Posto (Nova York) e a churrascaria Porcão (Brasil) têm em comum? São exemplos de restaurantes que adotaram atitudes práticas de responsabilidade ambiental. Eles estão reduzindo a emissão de CO2(dióxido de carbono), com o uso de alimentos orgânicos, redução na produção de lixo e uso racional da energia elétrica. O Acorn compra de produtores locais, evitando transportes longos, o que economiza combustível e reduz custos e emissão de CO2. A redução do desperdício vem com porções de tamanhos diferentes, o que permite ao cliente escolher o prato de acordo com o tamanho de sua fome. O restaurante londrino fornece água filtrada gratuitamente, para evitar o uso de água engarrafada; aboliu o ar-condicionado (tem sistema próprio de resfriamento). De acordo com o chef do Acorn, Arthur Pott-Dawson, a idéia não é mudar o mundo, mas mostrar as alternativas possíveis. Nos Estados Unidos, o luxuoso Del Posto, de Nova York, decidiu não servir mais água mineral importada, pois elas vêm de longe e respondem pela emissão de toneladas de CO2. A exemplo do Acorn, o Del Posto substituiu a água engarrafada por água filtrada e carbonatada, servidas em jarras de cristal. Além disso, os caminhões que servem o restaurante são movidos a biodiesel (a partir de sobra de óleo de cozinha da casa). A unidade de Brasília da rede de churrascarias Porcão é um dos primeiros brasileiros a ter atitudes efetivas nesse sentido, plantaram 2533 mudas de árvores no Cerrado, para neutralizar a emissão de 507 toneladas de carbono e outros gases responsáveis pelo efeito estufa. Uma ONG foi responsável pela implantação das medidas de gestão de resíduos e uso racional da água e da energia na churrascaria. A coleta racional do lixo foi implantada, a empresa deve aproveitar a água da chuva para molhar o jardim e usar a energia solar para o aquecimento da água utilizada na cozinha.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O futuro dos negócios é grátis?

Li na HSM nº 68 a matéria “Por que o futuro dos negócios é grátis”, e fiquei pensando em uma maneira de aplicar a idéia no setor de alimentação. Ainda não encontrei a resposta, mas achei o tema muito atraente. Ofereça celulares grátis e venda serviços de operadora, distribua aparelhos de gravação de dvd e cobre taxa de instalação e mensalidade, disponibilize musica na internet e cobre pelos shows, são exemplos do que os economistas chamam de “subsídio cruzado”. A internet é o melhor lugar para entender esse mundo de coisas grátis. As discussões sobre cobrar ou não pelos serviços na web estão acabando, uma prova é que em 2007 o The New York Times liberou seu conteúdo e este ano o Wall Street Journal deve fazer o mesmo. Fora da web, por mais que se fale do aumento de preços, estamos cercados por forças que os empurram para baixo. No caso dos alimentos há 40 anos, um dos problemas americanos era a fome, hoje é a obesidade. Roupas e sapatos eram caros, hoje é possível comprar uma camiseta por menos que custa uma cerveja. No setor de alimentos, o “subsídio cruzado” é utilizado no caso de bebidas subsidiarem as comidas, e no longínquo século 19 um restaurante de São Francisco servia refeições grátis para quem pedisse pelo menos uma cerveja. Refeição grátis não significa necessariamente que a comida está sendo distribuída ou será paga em outro momento – pode significar que outra empresa que tem interesse nesse público, está bancando a conta. Este modelo não serve para todos mercados, pode servir para alguns tipos de serviços de alimentação, pode ser adaptado parcialmente para outros, mas o importante é questionar o modelo atual e refletir sobre novas possibilidades de negócios em um futuro próximo.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Rede de restaurantes América investe um milhão de reais em Porto Alegre



Com investimento de R$ 1.000.000,00 a filial do shopping iguatemi da rede de restaurantes América será inaugurada hoje. A operação, que é a primeira fora do eixo Rio-São Paulo passou por adaptações para agradar os gaúchos. Baseado em uma ampla pesquisa de mercado as cores do restaurante foram alteradas (foi incluido a cor azul para acompanhar o vermelho que é cor predominante das demais lojas) e para atender o hábito típico dos gaúchos de tomar café até mesmo antes das refeições e de realizar reuniões em cafés, o restaurante do shopping iguatemi será o primeiro com uma cafeteria. O America oferece cardápio com burgers, sanduíches, massas, grelhados, saladas, sobremesas, sobremesas low fat, sorvetes, vinhos, além de um vasto buffet de saladas, cardápio especial para crianças, em inglês e em braile.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Alimentação fora do lar preocupa supermercadistas


O crescimento da alimentação fora do lar, que deixa alegre os proprietários de restaurantes, padarias e confeitarias, por outro lado é motivo de preocupação para os supermercados. O alerta tem origem nos dados da pesquisa LatinPanel que apontou o crescimento do gasto médio domiciliar com alimentação fora da residência em 8% entre 2006 e 2007. O consumo de alimentos dentro do lar, por sua vez, teve queda de 11%. A notícia é positiva para os restaurantes e também para algumas padarias e confeitarias que estão investindo na oferta de produtos pré-prontos, espaço para lanches rápidos e refeições. A LatinPanel apontou que 11,2% dos consumidores "sempre" comem fora de casa, ainda próximo aos 11% registrados em 2006. A parcela daqueles que comem "de vez em quando" fora da residência aumentou de 25% em 2006 para 30,9% em 2007.

Investimento de 1 bilhão de dólares no setor de alimentação


Investidores americanos estão de olho no setor de alimentação Brasileiro. Projetando que o consumo de alimentos fora de casa, que atualmente é de 24%, chegue próximo aos 50% do mercado americano, o fundo Advent que é especialista na arte de comprar empresas mal geridas, dar um banho de gestão, reduzir custos e, então, vendê-las com lucro, pretende alcançar em 2012 o faturamento de um bilhão de reais no Brasil.
A fome dos americanos é grande, já compraram a cadeia de restaurantes La Mansion, com 35 pontos-de-venda, a RA, dona das marcas Brunella e Black Coffee e líder nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas e a cadeia de restaurantes e cafés Viena, forte em São Paulo e com presença no Rio de Janeiro. Operações semelhantes aconteceram com a cadeia de lanchonetes Casa do Pão de Queijo que desde 2001 tem participação da Patria Investimentos e na Churrascaria Fogo de Chão que recebeu 64 milhões de dólares da GP Investimentos por 40% da empresa.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0917/financas/m0158163.html

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O melhor churrasqueiro do Brasil é paulista

O 1º Concurso Nacional de Churrasco, criado pelo Grupo Marfrig com apoio da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) e do Serviço de Informação da Carne (SIC), elegeu o paulista Gerson de Oliveira Rodrigues como o melhor churrasqueiro do Brasil. Gerson concorreu com outros cinco experientes churrasqueiros que foram avaliados por um grupo de especialistas.

Negócios na Panificação

O setor da panificação que cresceu a números próximos de setores com grande visibilidade como o setor de tecnologia de informação (13,22% x 14,00%), vem despertando mais do que nunca o interesse de grandes empresas.
A empresa mexicana Bimbo, uma das maiores empresas do setor no mundo, líder em produção de pães na américa latina, comprou 75% das ações da Nutrella com o objetivo de reforçar a sua presença no Brasil e principalmente na região sul, uma das regiões com maior atividade econômica no país com mais de 25 milhões de habitantes, onde a Nutrella tem grande participação de mercado.

Você ainda tem dúvida que a panificação é um bom negócio?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sobre a crise dos alimentos

Na prática a crise dos alimentos já provoca em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, reajuste nos preços dos restaurantes e padarias que chega a 5,44%. Alguns economistas são contra o aumento, dizem que não é a hora de repassar os custos ao consumidor, alegam que as empresas estão sendo beneficiadas pelo aumento de consumo.
Neste cenário, mais do que nunca, é importante ter a gestão financeira afinada (controle de custos, formação do preço de venda, etc...) e mais uma vez ajustar a estratégia da empresa para que o aumento de clientes não se transforme em dor de cabeça e rombo no caixa. Matéria publicada na Folha de São Paulo cita os principais pontos que desencadearam a alta nos preços dos produtos agrícolas:
- Desenvolvimento global, aumento da população mundial, secas que atingiram a produção, aumento do preço do petróleo, especulação, enfraquecimento do dólar, alta nos custos de produção, aumento da produção de biocombustíveis e entraves na exportação.

Você ja pensou como isto pode afetar a sua empresa ou como se transformará em oportunidade de negócio?

Vale a pena conferir a matéria:(http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u395708.shtml).

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Panificação em Paris - Abril de 2008




No mês de abril tive a oportunidade de visitar a Europain (feira de panificação) e conhecer de perto o mercado da panificação em Paris. A feira é completa, e o que mais me chamou a atenção foi a grande variedade de produtos pré-prontos, congelados e embalagens para padarias, confeitarias e chocolates.
As padarias parisienses são na grande maioria "padarias artesanais" (título regulado por legislação específica) e respondem por 65% do total dos produtos de panificação vendidos na França. Nas "boulangeries" a baguete é o produto preferido pelos consumidores, representando 80% das vendas. Nas lojas visitadas, salvo as bebidas, não foi observada a venda de produtos de conveniência e outros itens de consumo comuns nas padarias gaúchas. Nas confeitarias, observa-se o foco na beleza e harmonia da apresentação de produtos, o acabamento é impecável. As embalagens, sacolas, folders e catálogos são de alta qualidade, as lojas são pequenas - algumas operando em quiosques dentro de shopping centers - e as lojas de rua se destacam pelas belas fachadas e vitrines.
Com esta experiência, nota-se que a tendência da panificação caminha para a modernização dos processos de produção, sem deixar de lado a qualidade e o apelo "artesanal" dos produtos, um resgate que cada vez mais é valorizado pelos clientes.
Invista na apresentação dos pontos de venda, no visual dos produtos e no bom atendimento, pois são pontos fundamentais para quem pretende se manter no mercado.