Padarias e confeitarias servindo refeições. Lojas de conveniência vendendo pães, sanduíches e pizzas preparados na hora. Supermercados com restaurantes e ampla oferta de bolos, tortas e fiambres dentro das lojas. Restaurantes, além das refeições, servem entradas com pães deliciosos e na sobremesa doces maravilhosos.
São atividades que se consideram distintas. Padarias e confeitarias são indústrias, os super e mini-mercados são varejo. Restaurantes são prestadores de serviço. Para fins de classificação (CNAE) até pode ser. Mas será que o consumidor enxerga assim?
O termo que mais me agrada para "rotular" estas atividades é "alimentação fora do lar". Quem come fora de casa tanto pode fazer um lanche rápido e barato, comer um doce saboroso, programar um jantar à luz de velas ou fazer uma refeição em meio às compras. O fundamental para as empresas é estarem preparadas para o "momento com o cliente".
Produto de qualidade, segurança alimentar e atendimento impecável é o tripé básico. A complexidade do setor de "alimentação fora do lar" é enorme. Contempla processos industriais (tudo que envolve produção), varejo (ponto, loja, ambientação) e de serviços (atendimento ao cliente, entrega, apresentação). Muito diferente de outros setores. Pense na dificuldade e no esforço de gestão em um empreendimento destes.
Os números mostram que é um setor em crescimento, com muitas oportunidades. O empresário deve estar atento à relação existente entre os setores do mercado de alimentação fora do lar. Deve tentar aprender com os pontos fortes de cada setor e ocupar as oportunidades existentes.
3 comentários:
Como consumidora, realmente nunca fiz distinção da padria e confeitaria para o restaurante ou supermercado - todos são do setor da alimentação. Gostaria de comentar que o alimento não é apenas uma necessidade humana, mas um desejo que quando o restaurante, padaria, enfim, consegue satisfazê-lo e surpreender o cliente, fideliza e conquista muitos outros - Andreia
Andréia,
tens razão! Obrigado pelo comentário!
abraços
Roger
Olá, Roger! Li matéria no jornal Voz Regional (Erechim), onde escrevo uma página social e de variedades semanalmente e procurei pelo teu nome na internet, pois tenho um amigo de mesmo nome e fiquei curioso em saber se era ele. Surpresa boa em ler este teu comentário e acrescentar o que minha experiência como publicitário me trouxe, quando certa vez uma amiga (de muitas 'posses') comentou que havia ido a um restaurante super humilde, que ficava atrás de uma lavagem de carros, mas que servia o melhor feijão que ela e sua familia já provaram. Na época eu tinha meus apoios nos Quatro Ps e Um A (Ponto, Produto, Preço, Publicidade e Atendimento) ao recomendar e planejar uma campanha de publicidade e marketing. Fui surpreendido! Quer dizer: mesmo não sendo o melhor Ponto, a 'comida' (Produto) falou mais alto e os levou a não se importar com o Ponto e, com certeza, o Preço era bom e o Atendimento familiar. A 'Publicidade' eram os amigos do dono que faziam, de boca em boca! Fui procurar o proprietário (até como desafio) e ele me garantiu que não precisava anunciar, pois seus clientes faziam isso por ele. A partir daí, a cada vez que me solicitam uma campanha, vou ao local e verifico, antes de tudo, se o Produto é atraente. Se não for, aconselho a melhoria. Não sendo atendido, nem aceito a campanha, pois não tenho medo (e nunca tive) do Pós-venda. Sou dos poucos publicitários que não 'vende' publicidade e sim aconselho o cliente em como investir seu dinheiro numa campanha. Bom, é isso! Senão sai 'um livro'...Heheheh! Um grande abraço e sucesso!
Daubi Piccoli - Erechim -RS
www.Daubi.jor.br - daubi@daubi.jor.br
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