terça-feira, 23 de outubro de 2012

SUSTENTABILIDADE?

Observa-se o início de um novo e promissor movimento do mercado, formado por empresas que trabalham de forma integrada aos princípios sustentáveis.
O desenvolvimento sustentável exige uma mudança no teor do crescimento, a fim de torná-lo menos intensivo de matérias-primas e energia, e mais equitativo em seu impacto. Tais mudanças precisam ocorrer em todos os países, como parte de um pacote de medidas para manter a reserva de capital ecológico, melhorar a distribuição de renda e reduzir o grau de vulnerabilidade das crises econômicas. (CMMAD, 1984, p 56)
Mesmo que a maior parte das iniciativas de desenvolvimento sustentável realizadas por empresas sejam basicamente realizadas para cumprir alguma exigência legal ou medidas que possam ser convertidas em campanhas publicitárias para melhorar a imagem e alavancar as vendas, não se pode negar que o saldo final é positivo mas não é suficiente para que ocorra o desenvolvimento sustentável efetivo. O conceito de Triple Bottom Line propõe uma mudança na visão de que o desenvolvimento da empresa é somente baseado no lucro e em melhorias internas e relaciona o seu desenvolvimento com a sociedade e o meio ambiente. As empresas devem estar atentas às alterações no comportamento e nos valores compartilhados pela sociedade. O desenvolvimento sustentável está em pauta e deve fazer parte dos processos estratégicos e de tomada de decisão nas organizações. Empresas que se preocupam com a perenidade do seu negócio poderão ampliar as perspectivas estratégicas frente a questões relacionadas a sustentabilidade.
Ser uma empresa proativa em relação ao meio ambiente, incorporando fatores ambientais nas metas, políticas e estratégias da empresa, considerando os riscos e os impactos ambientais não só de seus processos produtivos, mas também de seus produtos, fazendo com que a proteção ambiental passe a fazer parte de seus objetivos de negócios, tendo o meio ambiente como uma possibilidade de lucro, é o caminho óbvio para o desenvolvimento sustentável. (ALBUQUERQUE, 2009, p. 88).
O QUE A SUA EMPRESA ESTA FAZENDO NESTE SENTIDO???

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Como posicionar a minha empresa no mercado?

No setor de alimentação fora do lar, uma das dificuldades que os empresários enfrentam é em posicionar a sua empresa de uma maneira efetiva para seja lembrada pelo consumidor no momento da escolha.
Segundo Kotler, "O posicionamento consiste no ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa a fim de ocupar um lugar destacado na mente dos clientes-alvo".
Posicionamento é uma postura ativa que "marca" na mente do consumidor a sua especialidade, para que no momento da escolha, ele lembre onde encontrará o que procura.
Muitas empresas confundem os clientes. Com a boa intenção de oferecer "de tudo um pouco" acabam confundindo a cabeça do consumidor.
A minha dica é:
Descubra o que a empresa faz de melhor, concentre os recursos nesta fortaleza, deixe claro para todos qual é o seu negócio e entregue aquilo que prometeu.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Novo perfil do consumidor brasileiro de alimentação fora do lar

No final de junho tive a oportunidade de participar do 3º Fórum Food Service Brasil em SP. Abaixo seguem algumas anotações resumidas do que achei mais interessante no evento:
1) RESUMO DO PERFIL DO CONSUMIDOR BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR:

- Os principais destinos dos consumidores para compra de alimentos, em relação à frequência no local de compra são:
a) 66% super/hipermercados
b) 61% padarias
c) 55% restaurantes (redes)
d) 44% restaurantes (independentes)
OBS: tendência forte de investimento de redes de supermercados em lojas com restaurantes e crescimento das padarias como destino de consumo.
- O que o cliente mais valoriza para escolher o local de consumo?
a) 36% produto oferecido
b) 21% preço praticado
c) 19% o estabelecimento
- O que o consumidor entende como “qualidade”?
a) 89% sabor do produto
b) 72% higiene do local
c) 60% aparência do local
- O que o consumidor considera por “alimento saudável”?
a) 68% aparência do produto
b) 54% higiene do local
c) 48% cheiro/aroma do produto
- Quanto aos hábitos de locais de consumo, onde os consumidores costumam realizar as refeições?
a) Café da manhã: 86% em padaria, 45% em lanchonetes, 11% em restaurantes e 10% em lojas de conveniência.
b) Almoço: 87% em restaurantes e 36% em restaurantes por quilo
c) Janta: 80% em restaurantes e 35% em lancherias
- O que o consumidor entende como um “bom ambiente”?
a) 87% um ambiente limpo
b) 67% um bom atendimento/serviço
c) 50% higiene dos funcionários
- O que o consumidor costuma pedir na tele entrega?
a) 91% pizza
b) 44% sanduiche
c) 34% comida chinesa
d) 25% comida “caseira” (fornecimento de congelados ou viandas)
OBS: Tendência de aumento na compra de bebidas alcoólicas junto do pedido de alimentos (cerveja era de 8% e foi para 15%). Consumo de sucos cresceu de 13% para 36%.
- Como o consumidor se informa para escolher o local de pedido de tele entrega?
a) 75 % utiliza folhetos ou informativos
b) 61% por meio de indicação de outros consumidores
c) 58% utiliza a internet (em 2010 eram apenas 18%)
d) 30% utiliza as redes sociais (em 2010 era apenas 1%)
2) ALGUMAS TENDÊNCIAS/NOVIDADES APRESENTADAS:
- Lojas menores/lojas express.
- Conceito de lojas “store in store” (duas marcas complementares juntas).
- Tendências sociais (mais mulheres no mercado de trabalho, aumento da classe C, redução do tempo disponível, maior quantidade de pessoas de idade avançada sem filhos, casas e cozinhas menores, mais jovens consumindo alimentos fora de casa, mais pessoas conectadas o tempo todo, famílias menores, aumento no nº de divórcios).
- Redução da informalidade no setor.
- 35% das empresas que abrem no setor de alimentação fora do lar, fecham em menos de 1 ano e de 100 empresas que abrem no setor de alimentação fora do lar, apenas 3 conseguem ultrapassar 10 anos de mercado.
- Alta rotatividade de mão de obra.
- Redução de custos e aumento da eficiência operacional.
- Busca por ferramentas de fidelização de clientes e aumento de frequência de consumo;
- Consumidores valorizando alimentos “preparados na hora” e “frescor dos alimentos”.
- Food Trucks: restaurantes que operam com unidade móvel oferecendo alguns produtos feitos na hora com objetivo de “divulgar a marca” e a operação principal.
- Restaurantes que valorizam e utilizam fornecedores locais.
- Utilização de cardápio de drinks para estimular o consumo. Pesquisas mostram que cardápios de bebidas com a marca+logo+foto dos produtos pode aumentar em até 40% as vendas. O cardápio ideal de drinks deve ter no máximo 12 produtos.
- Utilização de tecnologia para alavancar as vendas nos estabelecimentos, 25% dos consumidores sinalizam preferir o auto atendimento nas empresas, sendo que 53% destes consumidores preferem que seja por smartphones.
- Utilização de tablets e smartphones como cardápio, emissor de pedido, fechamento e pagamento de conta.
- Preocupação com a sustentabilidade em todos os aspectos, inclusive nos projetos de construção ou reforma de novas operações;
3) COMPLEMENTANDO ESTAS INFORMAÇÕES, SEGUEM ALGUMAS CONCLUSÕES E AFIRMAÇÕES APRESENTADAS POR ALGUNS PALESTRANTES E PAINELISTAS DO FÓRUM:
- Afirmação da “nova classe média” aponta a chegada do consumidor com o perfil “mais por menos”, alterando fortemente os hábitos de consumo.
- A chegada desta nova classe social coloca o preço como fator decisivo para a compra.
- Padarias e suas variantes se firmam como formato de alimentação rápida e conveniente para a alimentação fora do lar.
- “Produto” a ser consumido cresce como principal fator de escolha do local de alimentação.
- Loja de conveniência se fortalece como opção de consumo de alimentos prontos e se afasta do consumo ocasional.
- Buffet por quilo se destaca e se consolida como formato de negócio.
- Crescimento acentuado no delivery (tele entrega) para mais opções de alimentação e com aumento no consumo associado de bebidas.
- Consolidação dos canais digitais como canais de contato, relacionamento, efetivação de vendas/pedidos e de informações para os consumidores.
- Consumidor do sexo feminino se mostra mais fiel ao estabelecimento de alimentação, enquanto o consumidor do sexo masculino esta mais aberto a experimentações.
- O consumidor quer pagar menos pelo “produto/serviço” de sempre, pelo trivial. O consumidor esta disposto a pagar mais, desde que seja algo novo, inovador, diferente ou único.

sábado, 12 de maio de 2012

Consumo Cooperativo

Vale a pena conferir este vídeo da pesquisadora Rachel Botsman sobre como a tendência de consumo cooperativo pode influenciar a vida das pessoas e o mundo dos negócios.
Com a velocidade das mudanças que a internet vem imprimindo no nosso comportamento e na dinâmica de como os negócios são realizados, a possibilidade de cooperação ativa entre consumidores deve ser levado em consideração pelos empreendedores.

Consumo Cooperativo

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Preço Médio da Refeição

Uma informação importante para os restaurantes é conhecer o preço cobrado pelo mercado. Hoje é possível conhecer o preço médio de uma refeição nas principais cidades brasileiros acessando os sites das empresas de vale refeição.
Recomendo dois sites de fácil acesso onde é possivel obter esta informação:
http://www.pesquisaprecomedio.com.br/

http://br.sodexo.com/brpo/services/chequescartoes/empresas/preco_medio/preco_medio.asp?gclid=CPbDg-XWnq8CFcZe7Aod3XZ0Zg

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Tendências da Gastronomia para 2012



Anualmente a NRA (Associação Nacional dos Restaurantes dos Estados Unidos) realiza uma pesquisa com chefs de cozinha e integrantes da Federação Americana de Culinária sobre as tendências em alimentos, bebidas, cozinhas e temas gastronômicos com aproximadamente 1.800 chefs.

Abaixo segue o resumo com as principais informações do relatório anual de tendências da NRA para 2012.

As 20 maiores tendências são:
1)      Utilização de carnes e frutos do mar de fornecedores locais;
2)      Utilização de alimentos (matéria prima) produzidos localmente;
3)      Oferta de refeições opções de cardápio saudável específico para crianças;
4)      Utilização de produtos/alimentos cultivados nos jardins/hortas do próprio restaurante;
5)      Sustentabilidade (econômica, ambiental e social);
6)      Nutrição das crianças;
7)      Oferta de produtos livre de glúten e para pessoas com restrições alimentares;
8)      Oferta de cerveja e vinho de produtores locais/artesanais;
9)      Frutos do mar sustentáveis;
10)  Utilização de grãos integrais em refeições para crianças.
11)  Utilização de novos tipos de cortes de carnes;
12)  Utilização de ingredientes com procedência de origem de produtores rurais certificados;
13)  Unidades móveis para comercialização em eventos e outras oportunidades;
14)  Venda de drinks e destilados artesanais e de micro destilarias;
15)  Sorvetes artesanais;
16)  Foco na alimentação saudável;
17)  Utilização de peixes diferenciados/não tradicionais;
18)  Oferta de frutas e vegetais para crianças;
19)  Mini-menus (versões pequenas para pratos tradicionais);
20)  Coquetéis culinários;

As maiores tendências por categoria:
1)      Aperitivos –Aperitivos com vegetais e aperitivos vegetarianos;
2)      Massas – Massas e noodles sem trigo (massas alternativas de quinua, arroz e trigo sarraceno);
3)      Sobremesas – Sorvetes artesanais e mini sobremesas;
4)      Café da manhã/Brunch – Utilização de produtos de inspiração étnica (asiáticos, mexicanos, etc...)
5)      Cozinhas Étnicas – Culinária de fusão étnica e cozinha peruana;
6)      Outros ingredientes – Queijos e embutidos artesanais;
7)      Bebidas não alcoólicas – Refrigerantes artesanais e chás gelados;

As maiores tendências em tecnologia para restaurantes:
1)      Aplicativos de smartphones para clientes de restaurantes (menus, central de pedidos, etc...);
2)      Utilização de tablets como menu e carta de vinhos;
3)      Utilização de mídias sociais para marketing e programas de fidelidade;
4)      Fechamento de conta e opções de pagamento na mesa dos clientes;