Pesquisadores dizem que a cozinha atual não está muito longe do que se fazia na Idade Média. Os processos são lentos, trabalhosos e as vezes até retiram grande parte do sabor dos alimentos. A colaboração entre cientistas e cozinheiros pode ser a saída para mudar este cenário. Assim seria possível garantir uma alimentação mais segura, obter melhores texturas e sabores e introduzir novas técnicas. Isso é o que defendem entidades ligadas a chamada “gastronomia molecular”. Por influência de novidades introduzidas pelo catalão Ferran Adrià, considerado o melhor cozinheiro do Mundo, a cozinha tem evoluído para técnicas antes limitadas aos laboratórios. Bebidas com várias camadas que só se misturam na boca ou um gelo branco com um intenso sabor de morango são propostas de cozinheiros que acharam na ciência técnicas inovadoras para transformar a refeição numa experiência espetacular. Da esferificação (transformação em bolinhas de líquidos como vinhos ou sumos) ao encapsulamento de sabores (concentração de um aroma através das moléculas) ou da utilização do azoto líquido (a 196 graus negativos, permitindo congelar produtos em segundos) à destilação por arrastamento de vapor (para extrair óleos essenciais de determinado alimento), os "chefs" procuram inovar para proporcionar novas experiências e emoções ao cliente.
Com certeza são técnicas que agregam valor e que estimulam o consumidor a pagar mais por algo que ele não consegue repetir em casa.
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