Cozinha e Ciência

Pesquisadores dizem que a cozinha atual não está muito longe do que se fazia na Idade Média. Os processos são lentos, trabalhosos e as vezes até retiram grande parte do sabor dos alimentos. A colaboração entre cientistas e cozinheiros pode ser a saída para mudar este cenário. Assim seria possível garantir uma alimentação mais segura, obter melhores texturas e sabores e introduzir novas técnicas. Isso é o que defendem entidades ligadas a chamada “gastronomia molecular”. Por influência de novidades introduzidas pelo catalão Ferran Adrià, considerado o melhor cozinheiro do Mundo, a cozinha tem evoluído para técnicas antes limitadas aos laboratórios. Bebidas com várias camadas que só se misturam na boca ou um gelo branco com um intenso sabor de morango são propostas de cozinheiros que acharam na ciência técnicas inovadoras para transformar a refeição numa experiência espetacular. Da esferificação (transformação em bolinhas de líquidos como vinhos ou sumos) ao encapsulamento de sabores (concentração de um aroma através das moléculas) ou da utilização do azoto líquido (a 196 graus negativos, permitindo congelar produtos em segundos) à destilação por arrastamento de vapor (para extrair óleos essenciais de determinado alimento), os "chefs" procuram inovar para proporcionar novas experiências e emoções ao cliente.

Com certeza são técnicas que agregam valor e que estimulam o consumidor a pagar mais por algo que ele não consegue repetir em casa.

MC VERDE

O Brasil será o primeiro país a ganhar o “Restaurante Verde” do MC Donald’s. As lojas privilegiarão o emprego de energia limpa, reutilização e consumo consciente de água, além do uso de materiais naturais, renováveis, reciclados e de produção regionalizada. Eles seguem as diretrizes do US Green Building Council e buscam a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida às “construções verdes”.
Claro que não é só pra ser “legal”, olha a economia:
- redução de 14% do consumo de energia representando uma economia de 50 mil KW/ano;
- redução de 50% do consumo de água potável equivalente a 217 mil litros de água por ano;
Algumas ações simples implementadas:
- aquecimento de água por luz solar;
- maior área de janelas e paredes de vidro para iluminação nagtural;
- sensores e automação do sistema de energia para melhor aproveitamento da luz natural;
- vidros recobertos com películas para não comprometer a eficiência do ar condicionado;
- luminárias fluorescentes foram substituídas por lâmpadas tipo LED;

- captção de água da chuva para uso não-potável (banheiros usam água da chuva);

- uso de plantas nativas, que não precisam ser regadas constantemente.

Aumento de preços nos alimentos

Aumentos nos preços dos alimentos levaram à aceleração da taxa do IPC em nas capitais pesquisadas entre outubro e novembro.
Segundo a FGV, houve acelerações de preços expressivas nos alimentos em São Paulo (de 0,82% para 1,08%); e no Rio de Janeiro (de 1,21% para 1,3%).
Entre os destaques, estão aumentos nos preços de frutas em São Paulo (de 5,90% para 7,95%); e no Rio de Janeiro (de 6,03% para 9,40%).
As taxas de inflação mais intensas no setor de alimentação são puxadas pelos itens in natura. Alguns alimentos registram queda de preços, como laticínios (-1,01%) e de panificados e biscoitos (-1,23%).
Apesar da aceleração de preços, esse cenário pode mudar, segundo a FGV a tendência é começar a subir menos ou até cair, até o fim de novembro.

A questão que surge novamente é:
- repassar ou não ao consumidor este custo?

A mudança na PEPSI

O refrigerante Pepsi esta mudando a cara.

O investimento será de mais de 1 bilhão de dólares nos próximos três anos.
A mudança vai das embalagens à comunicação, resultando em um novo posicionamento.
A empresa quer ser mais do que uma simples marca, quer ser um líder cultural.

A faixa branca no meio do círculo no logotipo atual, vai mudar para sugerir sorrisos, variando sutilmente o tipo de sorriso conforme o refrigerante (Pepsi tradicional, Diet Pepsi ou Pepsi Max).

Cinema é alimentação fora do lar?

Cinema é alimentação fora do lar?

As salas vip do Cinemark Cidade Jardim de São Paulo são. O cinema oferece pipoca com azeite trufado, carta de vinhos, lanches, poltronas de couro reclináveis com braços espaçosos e descanso flexível para os pés. Esticadas, medem 1,57 metro, cada cadeira ocupa o espaço de três cadeiras tradicionais. Tem até mesa para colocar drinques e guloseimas. O projeto do lobby ganhou a assinatura do arquiteto Arthur Casas com tons sóbrios. Mais do que ir ao cinema, os clientes estão ali para um programa diferente, que inclui conforto e a sensação do ver e ser visto. Uma hostess conduz os espectadores ao saguão e lhes apresenta um cardápio com salgados (11 reais a porção de bolinho de aipim com carne-seca), cafés (2,75 reais o expresso), cervejas (14 reais a Heineken em garrafa long neck) e vinhos (a taça varia de 15 a 36 reais). O ingresso custa R$ 46 reais.

Rede pernambucana invade os EUA

O grupo Bonaparte, que atua no segmento de fast food, anunciou fusão com o Grupo Renda. Com investimentos de US$ 1 milhão, o consórcio vai abrir duas unidades da nova marca “Bossa Grill”, nos Estados Unidos. Os primeiros dois restaurantes serão abertos na cidade de Wichita. O cardápio será elaborado com o auxílio de pesquisas que definirão adaptações para agradar o paladar dos americanos. O modelo do Bossa Grill é o fast casual. O sistema difere dos restaurantes tradicionais pois o cliente faz a sua solicitação diretamente no caixa, recebendo sua refeição à mesa, através de um atendente. De acordo com o presidente do grupo, Leonardo Lamartine, o sistema fast casual é uma tendência no setor de alimentação fora do lar americano. O ticket médio deste sistema gira entre US$ 8,50 e US$ 10,00. A escolha da cidade de Wichita para sediar as primeiras lojas foi feita com cuidado. A cidade, localizada no meio-oeste dos EUA, possui cerca de 600 mil habitantes e recebe mais de 3,2 milhões de visitantes anuais, em sua maioria turistas de negócios.